A série Paisagens Afetivas tem como base a relação entre a paisagem, a memória e seus afetos e, regendo tudo isso, o tempo.

 

Através da imersão do papel de aquarela no vinho sucessivas vezes e durante diferentes tempos, vai compondo manchas cuja configuração passa pelos mesmos processos de sedimentação e mistura presentes na formação da paisagem e da memória. Cada vinho, assim como as diferentes terras, tem suas próprias características.

 

São abstrações que, pelas vias da memória e seus afetos, sugerem paisagens: vistas do horizonte, vistas aéreas, subterrâneas e mesmo geológicas. Nasceram de  lembranças da infância no interior e convidam o espectador a um diálogo com suas próprias nostalgias e fantasias.